A caatinga é uma vegetação arbustiva, sem folhas na estação seca, típica do sertão nordestino de Mg e Ma. Um animal típico da caatinga é a onça vermelha ou puma concolor. As cactáceas, são as espécies dominantes do sertão nordestino, adaptam-se ecologicamente à aridez, substituindo as folhas por espinhos e assim reduzindo à superfície de transição. A paisagem da caatinga, assim como dos serrados e das pradarias, apresentam espécies vegetais de menos porte, herbáceas e arbustivas. O sinônimo da caatinga apresenta relevo de formas de colinas com vertentes suaves às colinas sertanejas. A semi-aridez é responsável pela pouca decomposição química das rochas, o que resulta em solos pouco profundos intercalados por terrenos pedregosos e afloramentos rochosos.A caatinga, vegetação dominante, é adaptada ao calor e a aridez. Suas principais espécies possuem folhas pequenas e hastes espinhentas. Nas áreas de maior altitude, que recebem chuvas de relevo, encontram-se alguns trechos de matas úmidas, conhecidas regionalmente como brejos. O excesso de calor e a predominância de solos pouco profundos, incapazes de reter água, tornam o balanço do evapotranspiração negativo durante a maior parte do ano, quando a perda de umidade é menor do que à precipitação. A rede hidrográfica da caatinga caracteriza-se pela predominância de rios intermitentes e sazonais: os rios autóctones permanecem secos por cinco à sete meses durante o ano. Na maioria dos casos os leitos são extremamente rasos, e o inicio da época das chuvas pode provocar o aumento excessivo do volume de água de rios que recém-voltaram a correr. Assim frequentemente, ocorrem inundações que afetam a população ribeirinha de áreas compreendidas entre o Maranhão “fora da área semi-árida” e o Rio Grande do Norte. A regularidade das precipitações e a natureza dos solos e da cobertura vegetal fazem do domínio macro-ecológico da caatinga uma área natural e sustentável aos processos de desertificação e, por tanto, bastante vulnerável à ocupação humana. A irrigação, o sobre pastoreio, o cultivo excessivo e a mineração figuram entre as principais causas dos processos de desertificação já iniciados.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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